Ele chega devagar, aos poucos puxa assunto, quer saber quem você é, de onde vem e o que faz.
Você para não ficar para trás, faz as perguntas de mesma origem.
Os dois se aproximam cada vez mais, sempre têm assunto, e quando um fala uma coisa mais fofa para o outro, o outro esboça um sorriso, com vontade de “quero mais”, então, faz outro elogio, para que durante os próximos momentos, só troquem palavras bonitas e sedutoras entre eles.
O clima é perfeito, eles se dão super bem, um conta como foi o dia para o outro, que super interessado sempre pergunta, querendo saber mais.
Trocam figurinhas, fotos, experiências, notícias, culturas, filmes, modos de pensar e agir, e sobretudo: o respeito mútuo.
Os dois gostam de cozinhar, falar sobre a vida, conhecer lugares novos.
Um dia ele não fala com ela, mas é porque o dia foi corrido na empresa, e nem teve tempo para respirar direito, e nem sequer responde o “Bom dia” dela, mas ela entende, ele trabalha muito para o futuro ser bom, rentável e prazeroso.
No dia seguinte, ela não tem tempo para falar com ele, estudou, trabalhou e leu muito, só teve tempo de retribuir o “Oi” dele, com uma carinha de feliz, mas depois disso, teve que ficar concentrada.
Às vezes, quando estão conversando, ou não, ela abre o contato dele, e fica olhando a foto, sorri para o sorriso dele, imagina como seria se tivesse contato físico. E ele se limita a abrir o contato dela apenas para responder as mensagens que ela manda.
Tudo é perfeito entre os dois, só tem uma coisa no meio da história que os impede de serem felizes: eles nem ao menos se conhecem!
