domingo, 31 de maio de 2015

Olhos famintos

Ela chegou e olhou em volta, pra reconhecer o ambiente, pois era tudo muito novo para ela, só 3 pessoas conhecidas, comidas diferentes, língua diferente, costumes diferentes, como ela se comportaria?

O olho dela estava curioso, olhava para todos os lados, queria conhecer, procurava respostas, pessoas, tentava se sentir em casa.

Chegou perto da mesa destinada para se acomodar, e um segundo antes, seu olho encontrou um olhar distante, mas curioso, ela se interessou, mas como não conhecia, ficou na dela, conversando com seus conhecidos.


Em poucos instantes, o dono desse olhar curioso estava ao seu lado, admirando, interagindo e comendo ela com esses mesmos olhos, ela se sentiu desconfortável, mas com não conhecia muita coisa por ali, resolver retribuir o interesse, para não parecer antipática.

A conversa rolou durante parte da noite, mas os olhos a incomodavam, ele realmente parecia interessado, mas de um jeito carnal e não amigo. Felizmente teve um momento em que ela precisava comer, aliviada que iria ficar longe daqueles olhos, saiu da conversa e foi comprar algo. Durante a compra de sua comida, o dono dos olhos famintos finalmente foi embora.

Quando ela voltou pra mesa, os seus conhecidos que eram bem poucos dentro daquela festa gigante, contaram que os olhos famintos queriam ela a todo custo, pois percebeu que quando houve interesse da parte dela, ela demonstrou ser uma menina “fácil”. Ela não gostou, não mesmo!

Eles nem se quer conversaram sobre isso, como esses olhos puderam ser capazes de perceber tal fato com tão pouco contato? A noite tinha acabado para ela! 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Foi rápido

Eu sabia que não estávamos juntos, mas algo dentro de mim queria você sempre por perto, me apoiando, me dando força e coragem, sabendo que sempre que eu precisasse, era só te gritar que você viria cuidar de mim.

Mas ao mesmo tempo que eu te queria por perto, eu precisava da minha liberdade, sabia me cuidar sozinha, e tinha força e coragem o suficiente pra continuar sem você, então juntei essa mesma coragem e joguei tudo o que sentia fora.

Se doeu? Bastante!
Se eu tenho saudade? Sim!
Se eu quero de volta? Acho que não!
Se eu me arrependo? Depende do momento!
Se eu estou bem? Sim!

Se vai passar? Tudo passa! 

domingo, 3 de maio de 2015

Utilidade pública: surdo-mudo?!

Eu não vou fazer desse um simples post, nem no Facebook e nem no blog!

Quero (tentar) explicar, de verdade, uma coisa que incomoda a mim, a todos os meus colegas de classe, professores e pessoas surdas!

Em partes o que eu estou fazendo é até utilidade pública! Haha

Pessoal lindo do meu coração, não existe surdo-mudo, ok?! =)

O que existe? A pessoa surda

Ela não é muda? Não! Ela fala! Não a língua oral, que a maioria das pessoas falam, mas elas falam a língua de sinais, aquela que a gente usa as mãos, sabe?

Ah sim, mas aquelas coisas que as pessoas surdas fazem com a mão é língua? Sim! É sim!

Por que as pessoas surdas não falam? Porque as cordas vocais dela não são treinadas para falar! Pois elas não têm memória fonológica que ajudam a pronunciar as palavras que elas (não) escutam (o que auxilia a pessoa que é ouvinte a falar!)

Entenderam?

Se tiverem alguma dúvida, ou se acham que eu escrevi algo errado, por favor, me avisem!

As pessoas surdas, os alunos de LIBRAS, os tradutores/intérpretes, e o mundo todo que sabe que não existe surdo-mudo, agradecem!


E lembrem-se: é SURDO ou SURDA! =)