quarta-feira, 31 de março de 2010

Questões sobre o texto "Retrospectivas e perspectivas da historiografia da linguistica no Brasil"

Questão 1: Levando em consideração aos parâmetros que permeiam os estudos da linguagem, percebemos que a Linguística não é um campo de estudo que tem seu objeto bem delimitado. Por isso, para retornar a historização da Linguística é necessário se valer da história geral de ciências e de outras disciplinas. Tendo isso em vista, pode-se afirmar que as reflexões sobre a linguagem começaram só a partir de Saussure?

Questão 2: Durante alguns séculos, a imprensa missionária colonial Americana acumulou informações sobre a língua espanhola e portuguesa, dentre elas, algumas afinidades e divergências, quais são elas?

Questão 3: Para Mattoso, a herança descritiva colonial-missionária poderia ser descoberta da retrospectiva histórica da Linguística no Brasil, admitindo que o tupi descrito pelos jesuítas era quase artificial. Com base em quais argumentos ele faz essa afirmação? E o que Mattoso quis dizer com: “o missionário linguísta foi catequético tanto quanto o missionário religioso”?

Questão 3.1: Quais as soluções encontradas por Anchieta e Figueiredo, os descritores do Tupinambá, para marcar a diferença das duas séries de clíticos?

Questão 3.2: Qual seria o lugar que a lingüística ocuparia enquanto ciência e o prestígio adquirido por ela hoje se os primeiros linguistas brasileiros tivessem seguido uma linha teórica de forma mais contínua e eficaz ao invés de buscarem as “teorias da moda” no exterior? A lingüística seria uma ciência mais consistente no Brasil ou continuaria inferior a linguística dos EUA e à européia se aqueles pesquisadores atendessem, no momento inicial, as necessidades lingüísticas e histórico-culturais que nosso país tinha?

Questão 4: A primeira tarefa a ser feita quando se objetiva a construção de uma Historiografia é o resgate das formas de conhecimento que já foram produzidas no Brasil, ainda que informalmente, tentando explicar as “formas de linguagem e seus significados”. A autora afirma que a partir dessa linha de pesquisa o Brasil pode ser linguísticamente redescoberto mas será que, após séculos de negação e exclusão do nacional, por uma submissão e observação de ciências, materiais e correntes de pensamento estrangeiro, conseguiríamos registros relevantes e originalmente brasileiros para tal redescoberta?

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